Osama, EUA e a ignorância coletiva.

[Um morto foi continuamente mantido “vivo” para que existisse um bode expiatório necessário, justificando a interminável “Guerra contra o Terror”.]

Osama Bin Laden provavelmente morreu há anos no Afeganistão, de problemas renais e hepáticos que o atormentavam a muito tempo. Sem contar que tinha hepatite C e deveria ser internado freqüentemente para se submeter a hemodiálise.

Tudo isso é um grande teatro e um show para manter a opinião pública na órbita de mal artificial.  Se antes, ele fosse declarado oficialmente como falecido, então desabaria todo o castelo de cartas e o suposto motivo da “Guerra contra o Terror” formado pelos EUA ia por água a baixo.

Se dissessem a verdade, Estados Unidos não teria mais um inimigo contra o qual pudesse combater e que, consequentemente tornasse possível: fazer guerra, suprimir a liberdade dos cidadãos, reforçar o Estado policial, garantir seus gigantescos orçamentos e possibilitar um enorme lucro aos conglomerados armamentistas.

As medidas bélicas e de segurança são os maiores negócios que existem, ou seja, o “Terror” nunca pode parar, nunca pode haver paz, sempre deve ser mantida a crença de enganação ao máximo possível. Aliás, a meu ver, a procura dele era irrelevante aos EUA. Quem iria se interessar por alguém que certamente já morreu e se o seu verdadeiro objetivo mesmo era preparar a invasão do Iraque? Não representava ameaça alguma afinal.

Esta criminosa guerra de agressão com motivos inventados ao povo americano é pura mentira, enganação.

E, assim como creio sabiamente que Saddam Hussein não foi o fator principal do atentado de 11 de setembro, eu completo: é provável que não tenha existido qualquer relação de Saddam com Bin Laden também.

Já foram os dois: Saddam e Osama. Logo menos, outra razão será posta como isca para colocar as pessoas em um estado de medo e pânico quando necessário.

Colocar medo quando quiserem restringir a liberdade do povo e depois, se vangloriar por cima dela.

#prontofalei.

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Sobre anathalita
Tenho de confessar que tenho sérios problemas com o materialismo e com a racionalidade. O plano das idéias sempre me foi mais atraente. Sempre gostei mais do subjetivo, do singular, do irracional, da emoção, do mistério. E é assim que eu vivo. Fico até imaginado o que aconteceria se eu não imaginasse tanto. E se isso não fosse assim: se eu fosse de outro jeito, se os seres humanos fossem mais humanos, se a justiça fosse justa e se o mundo fosse outro. "Se... se.. se"... Sei lá.. Talvez o pior da convicção seja a certeza. Mas no fundo no fundo eu acho que eu parei no tempo e na história. Fiquei lá na época do socialismo utópico. Talvez seja pelo simples fato de que a sociedade socialista que eu imagino é tão tão melhor que a realidade crua e sofrida que vejo nas ruas. Eu prefiro ficar no mundo dos sonhos do que nesse mundo real que é tão duro, tão frio e tão sem poesia. -

5 Responses to Osama, EUA e a ignorância coletiva.

  1. Marcelo says:

    – Ana, esse texto apresentou de forma clara tudo o que venho dizendo a meus amigos desde que recebi a noticia da ‘morte’ de Osama, eu gostaria de saber se posso publica-lo em meu blog, claro que, concedendo os deviso créditos pelo mesmo.

  2. Trizote says:

    Nossa Ana, muito boas postagens, andei conferindo e gostei muito.O mundo precisa de mais pessoas como você, que saibam concatenar idéias e formar sua opinião, e que tenham a capacidade de transmitir aos outros. Em resumo: provocar TRANSFORMAÇÕES.
    Quanto à postagem, isso é só 1% de todas as conspirações que os EUA e outros países vem armando tem muitos anos. Há poucs semanas estava sendo especulada a Nacionalidade do Obama, uma coisa tão séria que poderia pôr fim à carreira dele por Impeachment. Magicamente após tal “escândalo” surge a notícia da morte do inimigo n° 1 da ‘América’, como forma de fazer a popularidade de Obama voltar a crescer. Ah, ele não fez nada do que prometeu em sua campanha, conforme você explanou sobre os Conglomerados Armamentistas.
    O próprio Osama fez tudo o que fez por foi ensinado direitinho pelos EUA. Bin Laden não passava de uma ferramenta descartável que foi usada pelos EUA contra outros países, mas que depois rebelou-se. Ele tentou resolver aquilo que achava errado por outros métodos antes de partir pra idéia de atentados. De qualquer forma não o defendo. E com respeito ao Saddam: tudo o que ele tinha, em termos bélicos, foi patrocinado ou provisionado de alguma forma pelos EUA no passado. Os EUA só teriam razão real pra invadir o Iraque se eles mesmos tivessem vendido as armas nucleares/químicas/biológicas ao Hussein. Acho que podemos adicionar mais um motivo à “Guerra ao Terror” fora os elencados por você: o interesse o petróleo.
    Abraços Ana, continue postando!
    P.S.: Desculpe pelo texto longo 😛

  3. anathalita says:

    Pois é Trizote, há muito o que se espanar sobre as conspirações Estadunidenses. Especifiquei em um assunto só, e atual, para não correr o risco de ampliar muito e dimensionar em paralelos divergentes, nem textualizar demais e ocasionar em uma leitura cansativa.

    Realmente, quando se refere ao Saddam, patrocinado pelos EUA, é bem lógico… aliás, no trecho em que eu me refiro aos EUA onde o mesmo pretende: ‘’..garantir seus gigantescos orçamentos e possibilitar um enorme lucro aos conglomerados armamentistas.’’ Me referia justamente e isso.

    Fico feliz em saber que tenha gostado. A intenção é justamente essa: quebrar um pouco das concepções comuns de quem não forma opiniões e trazer para perto quem pode acrescentar e melhorar paradigmas, como você.

    Obrigada pelas palavras. Até mais! Logo posto algo, beijos.

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