Abismo e Suicídio (viver ou morrer)

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Vejo todo mundo preocupado (com razão) do suicídio do Robin Willians, mas poucos percebem que a maioria das pessoas são suicidas. Isso mesmo. Até acho melhor uma morte única, de uma só vez, do que a morte em vida. Que mata um pouquinho, dia a dia.

As pessoas se matam todos os dias, a todo instante, a todo minuto e nem notam. E, invariavelmente quando de fato alguém ouve seus anseios, causa alarde. A morte mais trágica, a meu ver, é a morte lenta. Há pessoas que vive se preenchendo de angústias, culpas, medos e amarguras.

Por isso, mesmo diante da trágica morte do Robin Williams é possível pararmos para pensar de como temos nos colocado diante de situações de embate na vida.

Devemos aprender a ter tempo para nós, de recolhimento e alinhamento ao nosso “eu interior”. Questionar nossas fragilidades. Percebê-las. Não induzir a preenche-la com pessoas, bens materiais, fama, dinheiro, comida em excesso. Etc. Isso gera uma série de transtornos psíquicos e biológicos no qual desencadeiam uma série de doenças e consequentemente a morte.

Confesso que não sou uma especialista, mas diante de alguns (inúmeros) estudos, ao passar por momentos de turbulências em tempos atrás compreendi que grande parte dos artistas que tiveram sua infância/adolescência privadas por conta de seus trabalhos, futuramente sofreram de doenças como síndrome do pânico, depressão e outras doenças. Pois são extremamente cobradas pelos outros e por si próprios, na (GRANDE) maioria das vezes. Fazendo muitas das coisas que não gostariam de fazer ou não estavam bem para desenvolvê-las naquele momento, mas se exigem, e fazem por centenas de milhares de vezes. E assim, perdem parte da vida que gostariam de ter vivido e isso se torna num vazio inescusável onde tentam buscar explicações e justificativas nas drogas, transtornos de personalidade (bipolaridade) e em relacionamentos frustrados, tornando a dor cada vez maior. Não entendem que todas essas coisas NÃO são justificativas, são apenas resultados de uma vida mal resolvida. Não é falta de TER, mas falta de SER, na maioria das vezes. Alguns dizem: falta autoconhecimento, falta de auto aceitação, falta de Deus ou de amor próprio. É relativo, a variante depende do termostato de cada um.

A boa notícia é de que existem sinalizadores de fragilidades. E se formos capazes de compreender a lição escondida por trás de cada dificuldade, não mais sofreremos pelo que gostaríamos que estivesse acontecendo e não está. Muito pelo contrário, seremos gratos pelas caídas da vida, e pelas dores, e pelas dificuldades, que, em última análise, estarão talhando nosso caráter e desenvolvendo nossas habilidades. Tornando-nos cada dia mais vivos para sabiamente experimentar cada experiência da vida.

In memorian a todos que vivem, mas já estão mortos.

Autora: Ana Thalita Pereira da Silva

(13/08/14)

Migalhas….

Se ele não te deu valor, não tem problema, é sério. Pois ele não é, nem de longe, o homem da sua vida. Porque um homem ao se deparar com uma mulher de verdade, sabe que tem que cuidar. Que tem que proteger. Que tem que amar. Que tem que segurar para sempre. E bem, se ele não foi capaz disso…

Ah, ele é só um moleque!

 

Até porque quem gosta de migalhas é o pombo.

Vagando…

Minha sede de mudança é muito maior do que os meus pés são capazes de suportar. E por isso eles hoje estão tão calejados. Nasci para bater de frente com a vida, sentir o mundo na pele, tomar a dor dos oprimidos num só gole e percorrer os dias de uma forma fugaz e urgente. Por isso acho que se eu acreditasse em destino diria que o meu é lutar por liberdade. Sempre fui de nadar contra a maré. Prometi para mim mesma não me deixar levar pela correnteza. Até hoje eu pago caro por essa promessa, porque abri mão do mais fácil, do mais cômodo. Deixei de ser o que queriam para me tornar outra coisa. Alguma outra coisa que eu ainda não sei bem o que é, mas que aprende a cada dia a aceitar os seus defeitos, assumir as suas culpas, não se entregar a passividade, questionar o inquestionável, nunca perder a sensibilidade e aprender a beleza e a dor que é ser humano nesse mundo de animais.

Menos preconceito, por favor.

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A sociedade parece não querer rever seus arcaicos conceitos sobre constituições familiares. Conceitos esses baseados nos moldes da família patriarcal, exclusivamente monogâmica e heterossexual.

A Lei diz:

“Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.”

E o STF diz:
“Toda pessoa tem o direito de constituir família, independentemente de orientação sexual ou identidade de gênero (…) O sexo das pessoas, salvo disposição contrária, não se presta para desigualação jurídica”.

Tá ok, as teorias estão todas prontas: é só tirar da gaveta e aplicar.

Sim, é bem menos trabalhoso se apoiar em modelos familiares de uma teoria feita em 1900 em um sofá de veludo de um consultório de Viena do que olhar para o hoje, 2012, Brasil, com todas as especificidades da realidade nacional e todas as mudanças importantes que ocorreram desde então nas esferas sociais, históricas, políticas, religiosas, econômicas e familiares.

Mas eu lhes digo: É preciso olhar antes para o mundo que nos cerca, nos despirmos de pré-conceitos e no contexto pelo qual ele está inserido e só depois pensar nos conceitos.

Que não esqueçamos que vivemos numa sociedade doente e que a “pseudo-realidade” está aí para não nos deixarmos ver isso. Por isso, não deixemos de olhar para o âmbito social das relações, não sejamos reprodutores passivos de velhos dogmas, nunca deixemos de ver o outro como um ser humano digno de respeito e confiança, não sejamos “psicóticos com respaldo científico”: minados de teorias, técnicas e testes, mas sem conexão com a realidade… e que a mudança nunca, NUNCA nos pareça intolerável.

Pronto, falei.

By, Ana Thalita.

Osama, EUA e a ignorância coletiva.

[Um morto foi continuamente mantido “vivo” para que existisse um bode expiatório necessário, justificando a interminável “Guerra contra o Terror”.]

Osama Bin Laden provavelmente morreu há anos no Afeganistão, de problemas renais e hepáticos que o atormentavam a muito tempo. Sem contar que tinha hepatite C e deveria ser internado freqüentemente para se submeter a hemodiálise.

Tudo isso é um grande teatro e um show para manter a opinião pública na órbita de mal artificial.  Se antes, ele fosse declarado oficialmente como falecido, então desabaria todo o castelo de cartas e o suposto motivo da “Guerra contra o Terror” formado pelos EUA ia por água a baixo.

Se dissessem a verdade, Estados Unidos não teria mais um inimigo contra o qual pudesse combater e que, consequentemente tornasse possível: fazer guerra, suprimir a liberdade dos cidadãos, reforçar o Estado policial, garantir seus gigantescos orçamentos e possibilitar um enorme lucro aos conglomerados armamentistas.

As medidas bélicas e de segurança são os maiores negócios que existem, ou seja, o “Terror” nunca pode parar, nunca pode haver paz, sempre deve ser mantida a crença de enganação ao máximo possível. Aliás, a meu ver, a procura dele era irrelevante aos EUA. Quem iria se interessar por alguém que certamente já morreu e se o seu verdadeiro objetivo mesmo era preparar a invasão do Iraque? Não representava ameaça alguma afinal.

Esta criminosa guerra de agressão com motivos inventados ao povo americano é pura mentira, enganação.

E, assim como creio sabiamente que Saddam Hussein não foi o fator principal do atentado de 11 de setembro, eu completo: é provável que não tenha existido qualquer relação de Saddam com Bin Laden também.

Já foram os dois: Saddam e Osama. Logo menos, outra razão será posta como isca para colocar as pessoas em um estado de medo e pânico quando necessário.

Colocar medo quando quiserem restringir a liberdade do povo e depois, se vangloriar por cima dela.

#prontofalei.

Direitos autorais reservados.


“eu sou apolítico!”

será que isso realmente é possível?

Muito cômodo rotular-se anti-político (ou apolítico) e continuar sentado no sofá da sua casa incentivando a corrupção e a morte lenta do Brasil. Está, na verdade, dizendo que não ama seu país e não quer que ele cresça, não está nem ai para o caos em que se encontra, não liga para a guerra civil nas favelas do Rio de Janeiro, não se incomoda com o turismo sexual [que acontece principalmente no seu tão esperado Carnaval] e com as crianças que ao invés de brincar, seguram seus próprios filhos no colo.

Você não se importa com os adolescentes que ao invés de estarem com livros nas mãos, estão com armas e não sente pena dos idosos que trabalham uma vida inteira e esperam anos por migalhas, ironicamente chamada de aposentadoria.

Sabe, já passou a época em que os jovens [JOVENS de verdade, não estes que se dizem uns, me nego aceitar o contrário] pintavam seus rostos e saiam às ruas para lutar por justiça social.

Hoje, estes se nomeiam anti-políticos, ouvem Justin ‘’Barbie’’, não respeitam os pais e vivem alienados ao que acontece ao redor. Sem nenhuma grande ação.

Um dia terei de dizer aos meus filhos que na minha geração as pessoas se conformavam com a lavagem de dinheiro em cuecas por ai, uma p.. falta de vergonha na cara e, como se não bastasse, elegeram um palhaço para representar o senado federal, ou diria, ME REPRESENTAR.

Não é nenhuma grande surpresa isso… sempre houveram um bando de palhaços por lá,  fato. Só que agora, fizeram questão de eleger um de verdade!  EU me sinto a palhaça.

Sinceramente, sinto envergonha de tudo isso.

Então, antes de sair por aí reclamando, dizendo e agindo como um a-político, pense um pouco.
Você está decidindo não só pelo seu ‘suposto’ futuro, e sim,  o de uma nação inteira. Aquela que vive de política desde o pão comprado na padaria, até a segurança (não tida por nós) ao sair de casa.

É decepcionante, mas isso não quer dizer que devemos nos comportar feito retardados.

O que aconteceu com ‘’Eu sou brasileiro e não desisto nunca?” Eu não sei, mas como as coisas estão rumando, Eu já desisti.

Sem mais,

#desabafo.

– E, era tudo ilusão.

Uma taça quebrada, um litro de vinho, um apartamento bagunçado e um coração…

Tudo pela metade.

Desnorteada noite, olhos infundados na ressaca do dia anterior… concordara que a bebida era sua única amiga naquele momento. Quem precisa de conselhos se foram estes mesmos que te enfiaram nessa amargurada situação? Não, obrigada.

Melhor contemplar a lua, maldita e bela lua. Bela, perto, distante. O mesmo brilho que ilumina, também cega. Cega como o amor, transforma em dor.

Complexo fluxo prefeito entre a coexistência e a displicência.

Subiu na janela… Que vista! Se por amor viverei, por amor também morrerei (Shakespeare a entenderia perfeitamente). Uma última dose. Longa, intensa e interminável dose.

Jogou-se… o vento a cortou, e,  para Lua a levou.

Cego está nos olhos de quem não quer ver. A realidade é muito mais bela vista por quem reconhece a perda…

-Um beijo no rosto, apartamento organizado… o litro, ainda cheio.

Não, não estava só. Não passou de ilusão.

E a Lua, ainda brilha.

Nostradamus, o Profeta!

“… e o próximo do terceiro ano do terceiro milênio uma besta barbuda descerá triunfante sobre um condado do hemisfério sul espalhando a desgraça e a miséria (seria o Lula?). Será reconhecido por não possuir seus membros superiores totalmente completos (claro que é!). Trará com ele uma horda que dominará e exterminará as aves bicudas de bem (os tucanos?) e implantará a barbárie por muitas datas sobre um povo tolo e leviano”

 

Sem dúvida alguma esse texto se recai sobre a realidade da política marxista atual do país.

A propósito, é lamentável no Brasil o voto não ser ideológico, lamentável ter uma parte da sociedade pelo alto grau de empobrecimento sendo conduzida a pensar pelo estômago e não pela cabeça, é por isto que se distribui tanta cesta básica, é por isto que se distribui tanto litro de leite, isto na verdade é uma peça de troca em época de eleição, e assim você despolitiza o processo eleitoral, você trata o povo pobre da mesma forma que Cabral tratou os índios quanto chegou no Brasil, tenta distribuir bijuterias e espelhos baratos para ganhá-los. Eles, distribuem alimentos.

Parabéns Povo Brasileiro. Mantiveram essa política secular no meu, no seu, no “nosso” país.

Sem apologias ao PSDB, porém cansei dessa hipocrisia petista.

Além do mais, Nostradamus sabia disso. Porém, não precisa ser profeta para perceber qual destino tomará uma nação governada por gente sem talento algum para isso.

 


– welcome to war Man.

Sinceramente, quanto mais eu conheço ou homens, gosto cada vez mais do meu cachorro. Ouvi essa frase a poucos dias e realmente, faz todo sentido.

Porém, digo homens não como gênero, mas espécie. Não há como entender tamanha burrada da criação… não há! Me revolta e me machuca profundamente saber como a maioria dos caras da humanidade são tão arrogantes, hipócritas e machistas, extremamente machistas…!

“Primeiro vem as risadas, depois as mentiras… Por último, o ‘TIROTEIO’ (Stephen King)”

Encaixa-se perfeitamente ao que se refere a essa espécie. Não me iludo, não tenho amor à eles. Só existem 6 tipos de homens em que se pode amar, confiar, e acima de tudo.. se apaixonar por eles: Pai, Avô, irmão, filhos,  amigos gays e Sthepen King. O resto é balela. Talvez um a cada 2 bilhões de habitantes se salve (Meu amigo Liipe em particular está nessa estatística). Porém desmitificar todo o símbolo que está por trás da idéia rubrica de verdadeiros homens.. não existe mais. E quando, pensamos que existe… não passa de PEGADINHA DO MALANDRO!

Bem, parafraseando o Jack o Estripador: Vamos por partes…

“Primeiro vem as risadas…”

Grande conspiração dessa raça. É uma desgraça. É a fase do encantamento, das boas conversas, da mensagem inesperada, das palavras certas, do olhar ideal, das flores!  É o momento “não-sei-o-que-seria-da-minha-vida-sem-você”. E o pior, você acredita fielmente nessa teoria ridícula de apaixonite aguda em momento de frustração. Pois quem te fará bem é ele. Mais nada. Aliás, nada mais importa. É a fase da cegueira.. você não quer ver o que se esconde por trás de meras palavras.

“Depois as mentiras…”

É quando você não percebe que as desculpas, a falta de tempo e o aniversário da vozinha de 100 anos, não passa de um lapso temporal para te afastar por um tempo. Talvez ele já tenha conseguido o que queria e não precisa mais insistir, nem ligar, muito menos enviar flores.. chega. E você, vítima da cegueira feminina é natural que acredite em tudo.  Por ser mulher não pensa como homem, simples assim. Ai vai uma dica pra você que é assim: Pois bem garotas, já lutamos e conquistamos um monte de coisas, realmente, inclusive uma que não esperávamos: uma carência desgraçada, que teima em morrer de vergonha de se mostrar e nos corrói imperceptivelmente. Então, se ele não ligar, não ligue. Se não enviar flores, parte pra outra, busque novos ares e não abitole num só. Pode ser que esteja errada, mas dá muito certo quando ele percebe o que está perdendo e volte correndo pro destino em que se confinou. 😉

“Por último, o ‘TIROTEIO’.”

Sério, está ai a Maquiavelidade de todo homem rude. É  a fase em que ele vira seu inimigo mortal. Depois que cai a ficha, claro (incrível como em pleno século XXI ainda exista moças com ingenuidade típica de menina virgem do interior, ansiosa por uma fusão romântica-orgásmica-amorosa-eterna que chega a ser vítima desse tipo de homem. Onde, inevitavelmente, a pobrezinha passaria o resto da vida amuada, copulando com um cara muito mais interessado no campeonato mineiro de futebol do que com as pretensões românticas dela).  Parênteses para isso que me incomoda indescritivelmente. Pois bem.. Quando se chega a perceber as reais intenções do cara, o que parecia ser uma mulher frágil, insegura e romântica torna-se outra vingativa, cruel e dominante.

E a guerra começa!

Cada qual com sua peculiaridade, mas é instinto de mulher dar o troco. Já vem de um processo histórico gigantesco, é fato. Principalmente quanto percebe que foi enganada.  Teatrinhos a parte, mulher, apesar de.. tem que saber manter a postura e não sair do salto. Ele vai morrer de ódio ou até mesmo admirá-la quando perceber que você o trocou por outro bem mais atraente.. As fisgadas nas conversas em rol público é o melhor e é claro, não dar o braço a torcer ajuda muito também. É ridículo ver garotas se rastejando e suplicando o retorno como se o cara fosse a última coca-cola zero do deserto. Pior, chega com aquela conversinha fútil de “aonde eu errei”, ou ainda, “o que tem de errado em mim”. Não. Não dá. Isso não é personalidade: é falta de terapia.

Pois se você não ir pra guerra nem que seja para levantar a bandeirinha de paz, quem vence, por WO é ele. E isso, é inadmissível.

Não digo que não me apaixono também. Não é fácil como parece. Mas com o tempo adquire-se experiência, o que é fundamental para lidar com todo tipo de batalha romântica atual.

Além do mais… Não precisamos de seres bonzinhos, dominados, subjugados, acuados. Precisamos é de um pouco de semancol e diga-se de passagem, faz muito bem aos que se dizem espertalhões em colecionar mulheres como se fosse um objeto qualquer.

PS: De quebra, indico esse filme para garotas que ainda não entendem o raciocínio desprezível de muitos homens:

Sentimentalismo

Eis a palavra que falta no mundo…

Em meio a tanta frieza, tanta gente gananciosa querendo se dar bem a custa dos outros,  ao alarde mundial, a disputa de classes e a toda individualidade, me vejo pasma ao encontrar frente a quem ainda sente dor pelos outros. Sentir dor por aquele que não têm nenhuma ligação familiar com você, aquele qual não conhece, nunca viu…que muitas vezes, fica a centenas de milhas distante.

Já estive em tempos (menos otimista por sinal) de pensar que o egoísmo é uma atitude que já nascia com todos…que o mundo não tinha mais jeito e que esperança de um mundo melhor não passava de utopia. Mas repensei algumas conclusões e vi que as coisas não são bem assim. Realmente, não dá para mudar o mundo, mas têm como melhorar nós mesmos…nossas atitudes, Tolstói já dizia isso. Que direito temos de cobrar algo de alguém se não olharmos para nós mesmos e ver se não faríamos o mesmo? Tudo isso é egoísmo, achar-se melhor sem reconhecer os próprios erros, mesmo que nem sempre sejamos assim. Porém ainda existem pessoas que ajudam umas as outras pelo simples fato de sentir-se melhor ou em paz, existem outras que sofrem por aqueles que constam na lista de vítimas do terror e não são seus entes queridos ou familiares. Agora, que tipo de egoísmo ou maldade essas pessoas praticam?

Em contrapartida a isso, há aqueles que matam pai, mãe, filho… pessoas que vivem por viver, sem querer viver. A cada minuto que passa, vivemos nossas vidinhas medíocres enquanto milhares de pessoas pedem ajuda lá fora…pessoas choram e sofrem enquanto ficamos aqui…limitando nossa atenção em frente a uma tela de computador.

Quando criança, achava que as pessoas eram fáceis de entender, que todos os problemas tinham soluções…era tudo mais simples. Mas Ana cresceu…e percebeu que ás vezes até são, porém viu que o ser humano complica muito o meio em que vive, talvez para beneficiar-se de alguma forma ou livrar lhe de alguma culpa…que igualdade é bem mais difícil de ser alcançada, e que apesar de tudo, espera acreditar se ainda existirá uma pontinha de sensibilidade entre as pessoas para trazer de volta a esperança que um dia já acreditou existir…

Pois é…a cada dia que nasce traz com ele novos motivos para viver, pessoas que sentem, amam, acreditam num lugar melhor para seus filhos. Mesmo para quem vive no meio da riqueza e é solitário, para o menino de rua que joga diariamente com a própria sorte, para a criança aidética que sonha em um progressivo futuro, talvez o casal de velhinhos que não sabe o dia de amanhã ou soldado que não sabe se vai voltar da guerra… Mas para quem acha que é infeliz pelo fato de não possuir o último celular do momento ou por que a vida lhe é ingrata…Deve agradecer pelo simples fato de estar vivo, pois nesse mesmo instante, muitos, deixaram de tê-la.

Até a próxima, Ana Thalita